sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Beijos Enamorados

Existem várias formas de beijos...
Que podem ser
Os beijos de amigos,
Os beijos fraternos,
Os beijos com
ternura,
Carinho,
Os beijos que são os
Famosos selinhos.
Mas,
O melhor de todos os beijos
É os beijos enamorados.
Ah!!!
Esses sim!!!
Deixa-nos flutuando,
Faz-nos levitar sem sair do
chão...
Faz-nos andar nas
nuvens...
Leva-nos até ao
Paraíso...
Porque eles são
Sempre dados
Por quem
Ama muito,
Por quem está
Perdidamente
Apaixonado.
Eles são sempre beijos
Ardentes...
Trocados com muita
Paixão...
deixando-nos
Sem ar...
Com a respiração
Ofegante...
fazendo a pela toda
Arrepiar-se...
O corpo todo tremer de
Puro êxtase e prazer,
Deixando em nós um gosto de
Quero mais...
Os beijos enamorados
Vão de encontro
A alma e ao coração.
Fazendo com que ele
Acelere,
Batendo mais rápido,
Descompassademente.
Aí suspiramos fundo...
Um suspiro vindo de
Dentro de nós,
Vindo da alma.
Fazendo com que fiquemos
Em estado de
Graça absoluta.
Com os beijos enamorados,
Sonhamos de
Olhos abertos...
Sonhamos com os
Lábios a procura
Dos nossos...
Com a ansiedade que
Somente os
Enamorados,
Apaixonados,
Conhecem essa necessidade.
Eles sabem todas as
Delícias...
Todos os
Prazeres...
Toda a
Volúpia...
Dos beijos enamorados.
Porque eles levam ao
Romantismo...
Fazendo com que os
Amantes dos
Beijo enamorado sonhe,
Sonhos,
Lindos,
Belos sonhos de amor.

Lucimar Alves

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Amor Doído

Amor doído

Amor doído,
marcando em agonia....
o pobre coração que sofre de dor ,
no compasso lento do peito agonizante
da vida sofrída.


No compasso da vida!
O amor doi,
machucando assim,
a alma ferida,
que chora sua dor no silêncio do
momento sofrído.

Restando somente ao pobre coração!
Somente a dor do amor doído,
marcado pela saudade ausente
da vida sofrída,
nesta hora quase morta.

Então!
A saudade doi no peito,
ferindo o coração que sangra de
dor por conta do amor doído,
sentido pela alma.

Lucimar Alves

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segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Amor entre Almas


Amor entre almas

Amor entre duas pessoas é algo muito bonito...
Primeiro olhar,
primeiro encontro,
primeiro beijo.
Tudo muito bonito,
tem o toque de pele que faz arrepiar,
beijar na boca,
chamar de meu bem.
Hum!!! É tudo de bom!!!
Mas...
Existe um amor maior do que esse...
Muitos podem perguntar, existe?
Existe sim!!
O amor entre duas almas...
Muitos poderão até rir,
achar graça,
dizer isso é coisa de gente maluca e sonhadora.
Ele existe e é muito papável.
Quando duas almas se encontram...
Elas se olham com os olhos do coração,
tocam-se com a emoção,
beijam-se com a sensibilidade que possuem.
Aí o amor explode dentro do peito como uma bomba.
A alma passa a desejar a outra com todo o seu ser.
Sua alma tem o desejo e a necessidade de deixar que a
outra o conheçam por inteiro...
Elas se despem diante uma da outra, desabrocham como
um botão em flor...
Revelando até seus segredos e desejos mais íntimos uma
para outra,
porque ela sabe que a outra já faz parte de si, não tem.
Medo de mostrar-se como realmente é, como se sente.
Elas sempre querem ter uma à outra por perto,
mesmo que a sua razão grite...
Não!!!
Não!!!
Sua alma grita...
Sim!!!
Sim!!!
Amor de alma,
quando você encontra,
parece que virá gêmea,
é o mesmo que encontrar o céu, o paraíso.
Você passa a levitar...
Fica em estado de graça,
em um êxtase total...
Mesmo que achamos que isto é loucura,
e é mesmo,
porque nosso mundo racional vira de pernas para o ar...
Porque quando esse tipo de amor acontece é algo novo
para nós, não estamos e não fomos preparados para esse
tipo de amor.
Ele nos é desconhecido, sempre temos medo do
desconhecido....
Medo de algo que não temos controle absoluto...
Mas...
Ele existe, é real, muito real...
Nossa alma chama e grita pela outra alma.
Elas sentem faltas e necessidade de se tocarem...
Elas querem se abraçar...
Elas querem se beijar....
Pode ser loucura,
mas se acontecer com você,
não tenha medo...
Deixe sua alma viver esse amor,
esse instante mágico.
Deixe-a decidir por você,
porque pode ser que sua alma leve você a conhecer a
pessoa dona da outra alma,
aí sim haverá a fusão de corpos e almas e o amor será total,
será completo em sua vida.

Lucimar Alves

sábado, 24 de novembro de 2007

Noite Silenciosa

Noite Silenciosa

Noite triste, silenciosa, envolvida pelos fleshes dos sonhos de um passado. Passado tão depressa como um raio de luz colorindo o céu em uma noite chuvosa.


Fecho os olhos. E sinto no ar um vago perfume, nesta noite fria de um silêncio profundo que trás de volta o teu vulto, envolto no lusco fusco desta noite. Livre, leve, solto no ar do passado tão presente dentro de mim.

E assim! Entre sonhos, suspiros, passo a noite sentido o frio da noite em meu corpo, desejando sentir um simples toque teu para afastar a agonia que ora se faz presente.

Mas que nada! Tudo que sinto é somente um grito de amor preso na garganta, enviado pelo silêncio cortante da noite, orvalhando meu corpo com o suor inquietante do instante de agonia.

Sinto uma dor profunda, dilacerando meu corpo aflito, que por ora encontra-se sem alento, sem sonhos ou esperanças. Mas, que ainda vive na espera de um novo encontro contigo, mesmo que seja no frio da noite silenciosa.

Lucimar Alves

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Desilusão


Desilusão

Tempo parado,
Vida não vivida,
Estação do amor perdida.
Sem tempo para mais nada,
A não ser chorar essa dor
Sentida no peito.

Tempo do amor perdido,
No compasso do tempo,
Estagnando o relógio da vida.
Por estar no tempo e espaço
Da ilusão perdida.

Ilusão que se foi,
Abrindo assim,
A desilusão no coração.
Fechando com isso,
As portas da vida
Para a emoção.

Lucimar Alves

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Tempo de Desilusão

Tempo da desilusão

Desilusão!
Espaço vazio,
Encerrado o coração
Para a esperança.
Fechando assim,
Os caminhos que leva
O amor ao coração.

Pensamento vazio,
Sentimento esquecido,
Tempo parado,
Fechando o coração para o
Amor que é necessário
Para a vida

Tempo da desilusão,
Deixando a alma vazia
De sentimento.
No coração!
O gosto amargo do desespero
Por ter perdido o amor
Na vida sofrida.

Lucimar alves

domingo, 11 de novembro de 2007

Noite Silenciosa


Noite Silenciosa


Noite triste, silenciosa, envolvida pelos fleshes dos sonhos de um passado. Passado tão depressa como um raio de luz colorindo o céu em uma noite chuvosa.

Fecho os olhos. E sinto no ar um vago perfume, nesta noite fria de um silêncio profundo que trás de volta o teu vulto, envolto no lusco fusco desta noite. Livre, leve, solto no ar do passado tão presente dentro de mim.

E assim! Entre sonhos, suspiros, passo a noite sentido o frio da noite em meu corpo, desejando sentir um simples toque teu para afastar a agonia que ora se faz presente.

Mas que nada! Tudo que sinto é somente um grito de amor preso na garganta, enviado pelo silêncio cortante da noite, orvalhando meu corpo com o suor inquietante do instante de agonia.

Sinto uma dor profunda, dilacerando meu corpo aflito, que por ora encontra-se sem alento, sem sonhos ou esperanças. Mas, que ainda vive na espera de um novo encontro contigo, mesmo que seja no frio da noite silenciosa.

Lucimar alves

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Estrutura


Estrutura

Muitos sofrem calados,
Em um profundo silêncio.
Contento o pranto,
na mais negra solidão.

Sufocando o soluço de dor,
calando o coração agora,
para não deixar a voz tremer,
Pela dor sentida nesta hora.

Matando assim...
O grito de dor, preso na garganta,
resistindo à tentação do choro
sofrido, vindo do coração.

Mudando a estrutura da alma,
por puro medo de sofrer
de deixar vir à tona nesta hora
a necessidade que o coração sente.

Lucimar alves

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Luz que Reluz


Luz que reluz

Solidão projetando nesse
dia triste,
nublado pelas lágrimas do
coração solitário,
aflito,
por não saber o que fazer
para ter de volta a alegria a
muito perdida.
Por estar sofrendo,
sente a alma tornar-se obscura,
sem rumo certo a seguir,
tal qual ao fruto maduro
preso por um triz.
Deixando o peito com a sensação aterrorizante,
arrepiando assim,
o corpo de puro pavor.
No lusco fusco do medo!
Sente que o futuro será negro!
Mas,
se mãos cheias de amor for
estendidas para o
coração.
Ele palpitará cheio de esperança,
por saber que mesmo estando
vivendo neste momento,
o horror apavorante da solidão,
a esperança existe e insiste em
levá-lo de volta para a bela
luz que reluz
tornando a vida sempre alegre,
feliz no mundo que por hora,
está projetado a beleza do viver,
através da luz que reluz
para da vida.

Lucimar Alves

sábado, 3 de novembro de 2007

História da Vida


História de vida

Sou uma vida seca,
a inocência a muito perdi,
meu olhar fita o nada,
meu passado é de horror,
o presente é violento,
o futuro é obscuro.
Do amor!
Conheço a ausência,
mais em compensação o desamor conheço bem,
ele está sempre presente.
Minha barriga está vazia pela fome.
O unico alívio que me faz esquecer o meu triste destino,
é o odor da cola na mente.
Sou fraco,
frágil,
mais fingo e faço-me de forte,
violento,
para não ser trago pela vida.
Tenho como morada somente a rua certeira,
nesta vida obscura.
Nas minhas mãos trago sempre um vidro de cola no
lugar de um brinquedo,
pois a infância a muito
perdi e esqueci.
Carinho!
Não conheço,
mais meus olhos já viram muitos horrores,
sonhos não os tenho,
porque da vida só vivo o pesadelo.
Sei que para muitos,
sou o lixo social,
mais não faz mal,
porque meu coração já está embrutecido.
Pois a vida simplesmente esqueceu que existo,
a únca ambição que tenho,
é somente um prato de comida.
Assim sendo,
vivo sempre no limite da existência.
As vezes pergunto-me,
Deus o que sou?
Não ouço resposta por mais que deseje.
Então!
Penso.....
Sou apenas uma criança
que da vida até agora só conhece a miséria e o lado negro do existir,
foi abandono a minha própria sorte. Vivo na mais negra solidão,
não passo de uma criança de rua.
E tudo que desejo é somente um sorriso de amor,
um abraço para me acalentar,
uma família para amar.
E assim!
deixar essa minha triste história de vida para atrás.

Lucimar Alves
 
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