quarta-feira, 19 de maio de 2010

O Amor


O Amor

Ah! O amor.
Esse doce louco e insano
Sentimento que,
Leva-nos a levitar de prazer
Ao simples toque de mãos.
Quando se ama com força da paixão,
Levando implosão ao coração
Na hora de amar.
Seja noite ou dia,O
Porque ele nunca diz não
Para os que amam,
Com a força da emoção.

Lucimar Alves


segunda-feira, 17 de maio de 2010

Estado de Graça


Estado de Graça

Estar apaixonado,
É estar em estado de graça
Consigo e com o universo.
Pois a vida torna-se nova,
Cada novo amanhecer.
Por viver cada instante,
Com a mesma intensidade
Que se viveria o último
Por isso apaixone-se sempre.
Mesmo que seja por si, apaixone.
E viva a levitar por estar extasiado.


Lucimar Alves

sábado, 15 de maio de 2010

Simplesmente Amor

Simplesmente Amor

Sou seu começo,
Meio e fim.
Tudo depende de mim.
Vivo em seu pensamento,
Ao som do vento,
Balanço seu coração,
Faço-me de sua emoção.
Sou seu todo,
Como também o seu nada.
Transformo-lhe,
Porque lhe moldo
Do meu modo.
Ficando do jeito que quero
E desejo
Quando no ensejo,
Beijo-lhe.
Pois sou simplesmente amor.

Lucimar Alves



quinta-feira, 13 de maio de 2010

Sombra


Sombra

Às vezes quando amamos
Sem media
E sem tanto,
O amor assombra,
Feito sombra
Em noite escura.
Pois nos leva
A cometer loura
Por ele
E por causa dele
Tão somente.

Lucimar Alves


segunda-feira, 10 de maio de 2010

Romance

Romance

O romance,
Enfeita nossa vida
De tal maneira
Levando o coração,
A suspirar de prazer
Quando ele se faz presente
Na alma da gente
Feito água corrente.

Lucimar Alves

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Boneca de Pano


Boneca de Pano


Era uma vez...

Uma menina linda, de seis anos de idade, pele morena clara, cabelos longos, castanhos dourados que sua mãe sempre os trazia preso em duas longas tranças. Seu nome é Ana Maria, filha do seu Manoel e dona Dulce, sua irmã menor de quatros anos chama-se Maria Clara, menina linda o oposto de Ana Maria, pois é mais meiga, calma, pois Ana Maria é agitada corre muito não para quieta.

Ela mora em uma pequena cidade, onde todo mundo conhece todo mundo. Sua casa é grande ampla bem iluminada, com muitas flores em um lindo jardim e um grande pomar. O lugar parece mais encantado e mágico e para ela é encantado mesmo.

O que ela mais gosta é de brincar. Mas, não gosta de brincar de boneca. Gosta de correr, pular corda, jogar peteca, pular maré. Jogar bola, subir nas árvores. Para o desespero de seus pais que queria que ela gostasse de bonecas para brincar com sua irmã Maria Clara que as adora. Seus pais vivem comprando bonecas pra ela que só as pegam, para cortar os cabelos, arrancar os olhos, as pernas e os braços. Toda ás vezes que faz isso, Maria Clara vai chorando reclamar com a mãe. Dona Dulce, fica desesperada, sem saber o que fazer, pois ama as filhas igualmente e já não sabia mais o que fazer para Ana Maria brincar de boneca em vez de estragar todas.

Certa noite, enquanto dormia, dona Dulce teve um sonho, mais não foi um sonho qualquer, pois neste sonho, a fada das bonecas entrou nele e a levou a sonhar. Enquanto ela tinha esse sonho encantado, o céu ficou brilhante e multicolorido por causa do brilho das estrelas e da lua ser muito intenso por ser esse sonho um sonho encantado. No sonho, a fada disse a ela que, deveria fazer uma boneca de pano para Ana Maria, parecida com as bonecas que ela cortava e recortava para as filhas a noite enquanto seu Manoel contava estórias infantis a elas, porque essa boneca seria encantada.

Pela manhã quando acordou, dona Dulce lembrou do sonho, só não lembrava da fada, pois os adultos, não podem ver as fadas nem saber da existência delas, para não quebrar o encanto e a magia delas no mundo. Quando ela terminou os afazeres diários da casa, foi até o armazém do marido, contou o sonho que teve a noite a ele. Que na mesma hora arrumou o tecido e todo o material necessário para a esposa fazer a boneca.

Lá se foi dona Dulce para a máquina de costura. Fez o molde da boneca baseado nas bonecas de papel que fazia para as filhas. Cortou cozeu a boneca, desfiou um pano preto para fazer o cabelo, com linha vermelha, bordou a boca e com a linha preta, fez os olhos, as sobrancelhas e o nariz. Como também fez um vestido bonito. Depois de pronta, ela chamou Ana Maria assim:

-Aninha! Vem cá filha! Corre para você ver o que a mamãe fez para você.

Quando ela chegou correndo, a mãe entrou-lhe a boneca no que ela disse:

-Pra mim mãe!

Dizendo ainda,

-Nossa que linda!

Segurou bem forte nos braços a boneca de pano.

Neste momento, a magia das fadas das bonecas entrou na boneca de pano fazendo Aninha a vê-la com amor e ternura. No que ela disse para a mãe,

-Mãe é igual às bonecas de papel que a senhora faz para mim e para a Clarinha que eu amo tanto, vou amar essa também.

E saiu correndo em direção ao quarto de Maria Cara gritando.

-Clarinha acorda, veja o que a mãe fez pra mim! Agora vou brincar de boneca com você, porque essa boneca é linda! Foi feita pela mamãe pra mim. Ela é igual às bonecas de papel que ela faz pra mim.

Lá se foi ela pegada na mão da irmã brincar de boneca. Fazendo dona Dulce chorar, porque era tudo que ela sempre quis ver as filhas amadas brincado juntas de bonecas. Enquanto a irmã brincava com as bonecas compras nas lojas, ela brincava com a sua de pano que para ela, não existia nenhuma mais linda e perfeita. Pois em seu coração de menina já amava muito a boneca. Ela até achava que sua fada era a boneca, pois sentia que a boneca lhe sorria e a chamava sempre para brincar. À noite quando ia dormir, era com a boneca nos braços, pois ela não a largava pra nada. Porque a magia do amor estava na boneca de pano que ela tinha.

E assim, foi à vida de Ana Maria com sua boneca, cheia de amor e brincadeiras que encantava seus pais e deixava Maria Clara feliz, porque agora sua irmã gostava de brincar de boneca e de casinha com ela e assim foram muito felizes em toda sua infância porque brincava junta de boneca para a alegria de todos.

Lucimar Alves



quarta-feira, 5 de maio de 2010

Suprema Luz


Suprema Luz

Só em Jesus encontramos,
O gozo supremo da vida.
Porque Ele se fez pecador
Para nos salvar
E resgatar das trevas.
Através de uma morte maldita
Que é, morte na cruz.
Com Seu sacrifício,
Encontramos a luz
Que nos leva o Deus.
Pois somente Ele,
Teve o supremo amor
Pelo perdido e vil pecador.
Que antes andava desgarrado
Feito ovelha perdida sem pastor.

Lucimar Alves

domingo, 2 de maio de 2010

Suspiro de Saudade


Suspiro de Saudade

Saudade, não tem forma,
Nem cor.
Não tem cheiro,
Nem sabor.
Falamos nela,
Mais não a vemos.
Nem tocamos.
Só sentimos.
Só pensa nela,
Quem acredita que,
Ela trás consigo as lembranças.
Guardadas no coração.
Ela faz parte da ausência que,
Sentimos no peito.
Como também,
É parte do amor.
Tem sua própria realidade,
Quando a sentimos,
Poderá cheia de prazer,
Ou cheia de dor.
Quando ela vem,
Poderá trazer consigo,
Tanto o riso,
Quando o pranto.
Depende de que,
Forma chegará.
Quando a sentimos,
Os sentimentos a muito
Adormecidos pelo coração,
Vêem a tona,
Aí o peito dói.
E nestes momentos,
Nasce no peito,
Um suspiro fundo
De tanta saudade.

Lucimar Alves


 
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