quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Noite



Noite

Alma passeia,
Pela noite alheia.
Procurando somente,
O amor por ela desejado.

Lua brilhando no infinito,
Coração aflito.
No peito esquisito
Por querer viver
O amor intensamente.

Amor esse desejado tão somente
Para vivê-lo, eternamente.
Nas noites enluaradas
Com o céu estrelado.

Lucimar Alves

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Tudo


Tudo

Tudo é vida,
Tudo é silêncio.
Porque depende do momento
Em que alma se encontra.

Pois no linear da existência,
Ele decide se quer viver
Com alegria,
Ou na negra solidão.

Tudo é amor,
Tudo é desamor.
Em um coração que sofre
Ou vive a plenitude do sentimento.

Em uma vida que,
Vive o linear da existência
Dentro si.
A alma agoniza a indecisão de viver,
Por conta do tudo dentro de si.

Porque nem tudo é razão,
Nem tudo é emoção.
Tem que ter o equilíbrio perfeito,
Para viver o tudo que,
A vida oferece, a cada amanhecer.


Lucimar Alves



sábado, 26 de dezembro de 2009

Busca


Busca

Onde andas?
Que ti procuro,
Em cada olhar e riso
E não vejo.

Ti chamo,
E não respondes.
Meu coração,
Ti busca sem cessar
E nada.

De repente!
Tu apareces em um piscar de olhos.
Tudo se encanta a festejar,
Então a busca encerra.


Lucimara Alves




quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Somente Amar


Somente Amar

Nossa alma...
É mantedora de todo sentimento
Que temos e sentimos,
Dentro de nós.
Por isso é que,
Comanda o coração,
Dentro da razão
Com perfeição.
No universo do amor
Com grande paixão,
Para a vida embelezar,
Com uma gama de ilusão
Que só faz bem ao coração,
Por conta do sentimento
De somente amar.


Lucimar Alves


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Pobre Coração


Pobre Coração

Ah! Pobre coração sofrido,
Dentro do peito, fica esquecido.
Por estar sofrendo a dor do amor
Que por hora se faz presente.

Levando pela vida a fora,
A tristeza de agora.
Por sofrer do mal de amor
Porque não soube se guardar.

Dor essa que aflora pelo ar,
Apertado pela dor de amar.
Sem saber, dentro do peito sai o pranto,
Pelo sofrer por se doar ao amor.

Ah! Pobre coração,
Que sofre sua desilusão.
Partindo o peito em dor
Por conta do triste desamor.


Lucimar alves

sábado, 19 de dezembro de 2009

O Poder do Amor


O Poder do Amor

O amor tem o dom,
O poder,
De transformar tudo e todos.
Ele muda tudo em nós.
Então,
Deixe-se ser invadido,
Mudado por ele.
Deixo-o entrar dentro do seu ser,
Para mudar sua história de vida.
Aí sim,
Irá perceber que grande mudança,
Transformação irá ocorrer em você.
Seu mundo,
Irá ganhar novas cores,
Novos horizontes e objetivos.
Porque você,
Passará a ser guiado,
Levado,
Pelo poder transformador que ele tem.
Pois ele é o sentimento que tem o poder
De nos tornarem melhores do que somos.
É o sentimento mais nobre,
Belo e maravilhoso que existe.
Porque ele vem de Deus,
Que é o puro amor em toda sua essência.
Por isso,
Quando o deixamos habitar em nossa vida,
Nossa alma transforma-se por inteiro,
Ficando mais bela,
Serena e iluminada.
Porque nosso coração passa somente ser amor.
Então!
Vamos deixá-lo fazer morada em nós.
E dizer,
Amor ti quero dentro de mim,
Para a vida toda.
Quero ter e ser o amor.

Lucimar Alves


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Nostalgia do Passado


Nostalgia do Passado

A nostalgia do passado
Em certas pessoas,
Tem raízes tão profundas
Que ás vezes é como ópio
Destruindo o presente.
Pois vira uma calamidade
Dentro da alma,
Tornando-as céticas para tudo.
Chegando a não dar crédito
Em mais nada a não ser,
Em seus sonhos passados.

Lucimar Alves



domingo, 13 de dezembro de 2009

Meu Tesouro


Meu Tesouro

O meu tesouro é Deus,
Nele coloco meu coração.
Adorando-O com grande emoção,
Porque Ele tem cuidado de mim assim:

Por onde ando,
Ele guia meu passo.
Livrando-me do mal,
Abençoando cada passo
Que dou na vida.

Quando estou aflita,
Ele refrigera minha alma.
Colocando em mim, grande calma,
Que me acalanta por inteiro.

Quando choro,
Ele seca meu pranto.
Dando alento ao meu coração sem tanto.
Por trazer refrigério a minha alma
Que canta de jubilo.

Por tudo que Ele é,
Declaro aqui e agora.
Que meu tesouro é o Senhor toda hora
Por Ele me amar sem tanto.

Inspiração vinda ao ler o Evangelho de Lucas.
No capitulo 12:34


Lucimar Alves


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Dadinha, Uma Vira Lata


Dadinha, Uma Vira Lata

Dadinha nasceu uma cadelinha magrinha, fraquinha, sem raça definida. Por isso, foi abandonada ainda filhotinho a sua própria sorte, vivia jogada na rua, correndo atrás de uns e outros, sempre a cata de ter um dono, de alguém para que pudesse amar que a amasse também. Mas, era sempre rejeitada, uns nem a olhava, outros a chutava, saia sempre triste por nunca achar quem a queria. À noite, ela chorava muito triste, o jeito dela chorar, era uivando para a lua.

Os dias iam passando, passando, nada de Dadinha encontrar seu dono. Até que um dia ela ouviu alguém dizendo enquanto a chutava:

-Sai pra lá vira lata.

Ela pensou o que viria a ser vira lata, mais não sabia, pensou, pensou, não achou a resposta para seus pensamentos. Então saiu perguntando para os outros cachorros de rua como ela, mais nenhum respondia, perguntou aqui, perguntou ali, até que encontrou com uns cachorros maiores, em mais velhos, já experientes na vida, que explicou a ela que vira lata é cachorro sem raça, definida, para ser mais claro, uma mistura de raças. Por isso os seres humanos os rejeitavam. Pois eles só gostam de cachorros de raças, por isso é que os vira latas vivia jogada nas ruas deixada a sua própria sorte.

Com tudo que ouviu, Dadinha ficou muito triste, cabisbaixa. Nesta

Noite, chorou muito, pois descobriu que não iria ter dono para amar e ser amiga. Deste dia em diante, não correu mais atrás de ninguém, nem balançou mais o rabinho fazendo festa para as pessoas. Mas, na vida, nunca sabemos quando coisa boa irá acontecer e em uma bela tarde de sol, ia Dadinha andando pela rua triste, cabisbaixa, rabinho caído entre as patas. Quando passou de frente com um lindo jardim de uma casa, nem olhou porque estava sentindo muita fome, sede, pois não tinha comido e nem bebido nada. Porque achou nem um pedacinho de pão jogado na rua e nem uma poça de água pra beber.

De repente, ela sentiu algo a pegando e a levantando para cima, levou um grande susto, ficou com tanto medo que fechou os olhos. Foi quando ouviu uma voz de criança falando com ela, abriu os olhos, vendo uma linda menina de tranças, falando e dizia assim:

-Oi, eu sou Mariazinha e você como chama?

Dadinha deu um grunhido baixinho. Mariazinha entendeu e disse:

-Ah! Seu nome é Dadinha! Prazer quer ser minha amiga? Porque estou precisando de amigos. Ouvi minha tia dizendo outro dia pra minha mãe, que os cães são os melhores amigos do homem e grandes companheiros das crianças. Estou cansada de ser só. Não tenho irmãos, nem amigos. Quero ser sua amiga. Você quer ser minha amiga também?

Dadinha deu um latido, abanou o rabinho no rosto de Mariazinha que ficou tão alegre, que a abraçou apertado e disse:

- Daqui pra frente, vamos ficar sempre juntas eu prometo.

Dadinha não acreditou no que estava ouvindo. Mas, pensou, meu desejo está sendo realizado, em pensamento disse Obrigado meu Deus.

E lá se foi Mariazinha do jardim para dentro de casa com Dadinha nos braços, fazendo planos pra duas, dizendo para Dadinha:

-Você vai dormir no meu quarto em uma caminha fofinha ao lado da minha, vai ter uma vasilha com comida e outra com água, irá tomar banho todos os sábados. Quando entrou dentro de casa, gritou toda feliz com Dadinha nos braços.

Mãe! Pai! E trouxe uma surpresa que encontrei no portão, vem ver.

Quando os pais viram, ficaram bravos com ela, mandou que ela colocasse o cachorro pra fora, não queria cachorro dentro casa. Mas, Mariazinha já tinha decidido como também já havia prometido a Dadinha que elas seriam amigas e não iria separar uma da outra. Então ela abriu a boca, chorou, bateu o pé, deu birra até amolecer o coração dos pais e eles aceitarem dadinha como o mais novo membro da família.

Desse dia pra frente, a vida de Dadinha mudou, pois agora ela estava muito feliz, tinha uma família, uma dona que amava muito e que a amava também. Eram grandes amigas e companheiras de brincadeiras. Em uma noite Dadinha ficou acordada olhando para Mariazinha dormindo e pensou e orou a Deus em seu pequeno coração assim:

-Deus, sou muito feliz, pois amo muito Mariazinha, que não importou por eu viver na rua e muito menos por eu ser uma vira lata. Só posso agradecer por essa felicidade. Faça com que todo o cachorro abandonado encontrou um dono também. Porque agora sei que quando existe amor até os vira latas são amados e são felizes.

E dormiu sonhado com a felicidade de ser amada.


Luvimar Alves



domingo, 6 de dezembro de 2009

Ano da França no Brasil

Ano da França no Brasil

França e Brasil,
Cada um em seu continente
Com costumes e modo de vida diferente
Mais unido pelos laços da amizade.

Dois mil e nove,
Brasil abriu os braços varonis
Para receber a França em encanto mis
Pintando o teu solo com as cores da solenidade.

França chega,
Mostrando sua grandeza como nação
Unindo dois povos com emoção
No mesmo ideal de amizade e fraternidade

Brasil aplaude,
O povo francês por sua liberdade de expressão
E sua igualdade entre os povos sem exclusão
Por ser a França uma nação fraterna.

França agradece,
Ao povo desta nação gentil
Trazendo sua cultura sem faltar um til
Com ela estreita ainda mais os laços de amizade.

Então França e Brasil,
Uniu dois povos de cultura diferente
Na fraternidade de sua gente
Para viver em harmonia para todo sempre.

Lucimar Alves

 
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